POSSÍVEIS
PROBLEMAS CAUSADOS EM CRIANÇAS PELA CONEXÃO ENTRE O TDAH E A EPILEPSIA: Revisão
Bibliográfica
Laureane Salapata¹; Michele
Trindade²; Gabriele Stringari¹
¹ Acadêmica de Terapia Ocupacional; Universidade Federal
de Santa Maria – UFSM
² Mestranda em Reabilitação e Inclusão –
IPA; Professora Substituta Curso de Terapia Ocupacional – UFSM; Docente do
Curso de Terapia Ocupacional - UNIFRA
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
INTRODUÇÃO:
Atualmente
a comorbidade Transtorno de Deficit de Atenção/ Hiperatividade (TDAH) e a
epilepsia ainda é pouco compreendida. Com isso, a identificação de transtornos
acometidos por essas, como a restrição da atividade motora, apresenta uma série
de desafios que podem ser minimizados se tratados com cautela.
OBJETIVO: Identificar na
literatura elementos para explicar os transtornos causados em crianças através
da possível associação entre o TDAH e a epilepsia e quais as medidas para
diminuir as conseqüências danificadoras nas crianças.
MÉTODOS:
Foram
utilizadas as bases de dados SCIELO e BDENF sendo selecionados alguns artigos no
período de 2007 a 2011. Além de livros sobre o referido assunto. Incluíram-se
artigos com palavras-chave em TDAH e Epilepsia infantil e a relação entre
ambas.
RESULTADOS:
A
pesquisa da relação ente o TDAH e a Epilepsia mostrou que inúmeras influencias contribuem
para a coexistência desses transtornos. Porém foi possível observar que fatores
como: a propensão genética, a participação dos neurotransmissores dopamina e
noradrenalina, assim como problemas familiares no TDAH e efeitos contrários das
drogas anti epilépticas conhecidas.
CONCLUSÃO:
A
partir desse estudo, foi possível apontar que as crises epilépticas e o TDAH
podem ter fatores neurobiológicos comuns e que drogas psicoestimulantes são seguras e eficazes para o
tratamento do TDAH na maioria dos portadores de epilepsia. Para a redução de
danos de modo geral o uso da medicação ajuda a manter o equilíbrio das
crianças, porém é necessário que o círculo social da criança estabeleça
estratégias para o manejo do comportamento.
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