sábado, 15 de dezembro de 2012


POSSÍVEIS PROBLEMAS CAUSADOS EM CRIANÇAS PELA CONEXÃO ENTRE O TDAH E A EPILEPSIA: Revisão Bibliográfica
Laureane Salapata¹; Michele Trindade²; Gabriele Stringari¹
¹ Acadêmica de Terapia Ocupacional; Universidade Federal de Santa Maria – UFSM
² Mestranda em Reabilitação e Inclusão – IPA; Professora Substituta Curso de Terapia Ocupacional – UFSM; Docente do Curso de Terapia Ocupacional - UNIFRA
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
INTRODUÇÃO: Atualmente a comorbidade Transtorno de Deficit de Atenção/ Hiperatividade (TDAH) e a epilepsia ainda é pouco compreendida. Com isso, a identificação de transtornos acometidos por essas, como a restrição da atividade motora, apresenta uma série de desafios que podem ser minimizados se tratados com cautela.
 OBJETIVO: Identificar na literatura elementos para explicar os transtornos causados em crianças através da possível associação entre o TDAH e a epilepsia e quais as medidas para diminuir as conseqüências danificadoras nas crianças.
MÉTODOS: Foram utilizadas as bases de dados SCIELO e BDENF sendo selecionados alguns artigos no período de 2007 a 2011. Além de livros sobre o referido assunto. Incluíram-se artigos com palavras-chave em TDAH e Epilepsia infantil e a relação entre ambas.
RESULTADOS: A pesquisa da relação ente o TDAH e a Epilepsia mostrou que inúmeras influencias contribuem para a coexistência desses transtornos. Porém foi possível observar que fatores como: a propensão genética, a participação dos neurotransmissores dopamina e noradrenalina, assim como problemas familiares no TDAH e efeitos contrários das drogas anti epilépticas conhecidas.
CONCLUSÃO: A partir desse estudo, foi possível apontar que as crises epilépticas e o TDAH podem ter fatores neurobiológicos comuns e que drogas psicoestimulantes são seguras e eficazes para o tratamento do TDAH na maioria dos portadores de epilepsia. Para a redução de danos de modo geral o uso da medicação ajuda a manter o equilíbrio das crianças, porém é necessário que o círculo social da criança estabeleça estratégias para o manejo do comportamento.

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